“E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discÃpulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.
João 9:1-3
“A dor não se compara, a dor não se mede, a dor se sente”. “Nem todo sofrimento é por conta do pecado de quem sofre. Mas todo pecado gera dor sofrimento e morte”. O sexto milagre descrito no evangelho de João revela que Jesus é a luz do mundo (João 9.5). Ele foi o único entre todos os profetas a curar um cego de nascença, até João (João 9.30-33).
A cura do cego trata do problema do sofrimento humano. Naquela época, a enfermidade era considerada um castigo divino pelo pecado de alguém. Como os amigos de Jó (Jó 4.7-9 – 8.2-8 – 11.4-20), os discÃpulos perguntaram: Rabi, quem pecou, estes ou seus pais, para que nascesse cego? (Jo. 9.2). E Jesus respondeu trazendo uma nova e surpreendente verdade. Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus (Jo. 9.5). Jesus imediatamente mostrou na prática o que estava dizendo e curou a cegueira do homem, revelando-se assim como o filho de Deus.
Jesus compreendeu as emoções das pessoas enfermas e soube lidar com elas: tristeza, ira, desespero, ansiedade, conflito, medo e agressividade. Ele demonstrou paciência e compaixão quando se deparou com os enfermos. Jesus traçou um paralelo entre a enfermidade fÃsica e a necessidade espiritual (Mc. 2.15-17). Ele jamais permitiu que costumes e tradições religiosas o impedissem de aliviar a dor e o sofrimento de alguém. Seus seguidores não foram poupados das aflições humanas. Mas Deus usou o sofrimento para moldar o caráter deles. Nós podemos ter esperança que um dia o sofrimento, a angustia, a dor e as enfermidades chegarão ao fim (Rm. 8.18 – Ap. 21.4)
“Espera no Senhor, anima-te, ele fortalecerá o teu coração; espera pois, pelo Senhor” Sls. 27.14
ExtraÃdo e adaptado do livro: O Novo Comentário BÃblico
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