MENTE SÃ, CORPO SÃO, RELACIONAMENTOS MELHORES. - Primeira Igreja Batista em Camocim-CE

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

MENTE SÃ, CORPO SÃO, RELACIONAMENTOS MELHORES.


Vivemos em uma sociedade ferida por conta do pecado (Gn. 3.14-17). Ao mesmo tempo a graça de Deus ainda repousa sobre a humanidade. Há beleza nas coisas criadas e em cada pessoa existe algo bom. Os piores criminosos podem de repente surpreender com alguma virtude e a pessoa religiosa e de oração pode surpreender de repente descendo a um nível frio e cruel de intolerância quando molestada ou atacada em algum ponto vulnerável. Desde cedo a criança é ensinada a olhar pro lado sombrio e escuro das coisas e pessoas e não para o belo, para o encorajamento, a alegria. Observamos uma criança de três anos em sua inquietude. A mãe, a babá, as tias, ou o próprio pai deveriam transmitir-lhe afeto, segurança e ânimo, mas quando a criança teima em correr ou a direcionar-se para um lado oposto ao que o adulto queira; essa criança ouve: “o babau vai te pegar”, “aquele homem vai te carregar”, “Lá vem a bruxa do 71”. Isso faz a criança ficar insegura e com medo, desconfiada, esse comportamento se estenderá por toda a sua vida. Reproduzimos o negativo, o triste, a co-dependência sem nos sentirmos. Filhos de famílias desajustadas tendem a reproduzir esse modelo em suas casas. É comum filhos de alcoólatras se unirem à pessoas com tendências ao alcoolismo e isso de forma inconsciente. No consciente a pessoa abomina tal comportamento, no inconsciente se atrai por pessoas com dependência alcoólica. A Bíblia ensina que, “sobretudo o que se deve guardar, guarde o seu coração porque dele procedem as saídas da vida” (Pv. 4.23) e Paulo nos diz que devemos ter o cuidado de filtrar o que se passa em nossa mente. Pense no melhor “Tudo que for justo, de boa fama, agradável (...) seja isso que ocupe o vosso pensamento. Não podemos controlar o que vem à nossa mente mas podemos mudar o pensamento para outra coisa. Canalizar o nosso esforço, nossa atenção para as coisas do bem. Que tal começarmos a vigiar nossos pensamentos e canalizarmos nossa mente para a Palavra de Deus? (Rm. 12.1,2). Que tal encorajarmos os pequeninos e orientá-los sem incutir medo e insegurança? Beliscão, torcer a orelha e infringir dor muitas vezes causa dor, morte e ferida n’alma. Uma boa conversa e limites junto ao consenso dos pais quanto à disciplina podem ajudar muito mais. Lembremo-nos, “mente sã, corpo são”. E o que pensamos de nós mesmos e dos outros é o que reproduzimos em palavras, ações e atitudes que desemboca nos relacionamentos. Procuremos o equilíbrio no Senhor e em sua Palavra. Procuremos a cura para nossas feridas. Evitemos reproduzir o mal que nos fizeram. 



Pr.  Abrão Secundino 

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