GP - O Cristão e o Sofrimento - Primeira Igreja Batista em Camocim-CE

ULTIMAS

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

GP - O Cristão e o Sofrimento


TEMA → O Cristão e o Sofrimento.
TÍTULO Há Graça no Sofrimento?
TEXTO → 2 Co. 12.7-10

TEXTOS ADICIONAIS →Nm 33.55; Js 23.13; II Co 5.

Quebra-geloUma lição que eu aprendi no sofrimento foi ...


INTRODUÇÃO
Nossa compreensão acerca do sofrimento, assim como da graça de Deus precisa ser repensada. Entendemos sofrimento como algo extremamente negativo e destruidor, e graça de Deus como presentes e tempos bons, ou coisas boas que recebemos durante nossa vida. Fazendo uma leitura superficial de Romanos 8.28: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com seu propósito”, vemos que todas as coisas cooperam, todas as coisas, as coisas boas e as coisas ruins aos nossos olhos.
Lidando com o sofrimento no contexto em que nos encontramos é comum encontrar pessoas com uma visão distorcida acerca do mesmo. Não aceitam isto, não aceitam aquilo outro. Deus é isso, Deus é aquilo e assim caminham em um mundo superficial, distante da realidade, comportando-se como se o que as pessoas passam fosse por causa dos seus pecados, ou porque deixaram de fazer tais coisas, ou se as fizeram, fizeram de modo errado.
A Bíblia é clara com relação às lutas e dificuldades que enfrentamos neste mundo. O Senhor Jesus já havia nos alertado quando no Evangelho de João, capítulo 16, verso 33, ele diz: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo”. Ou seja, o Senhor não nos enganou, nunca nos foi dito pelas Escrituras que andar com Deus seria uma vida num caminho cheio de pétalas de rosas e pássaros cantando à nossa volta, com cachoeiras e rios límpidos.
Nossos olhos e nosso coração devem estar voltados para Deus, na expectativa de descobrirmos ou tentarmos viver o que Ele tem planejado para nós. E muitas vezes, Seus planos não nos isentam de sofrimentos.

(Fonte: Ribeiro, Antonio Pinho. Há Graça no Sofrimento, 2009. Pag. 109, 110)


Poderá haver graça no sofrimento? Como alguém pode desfrutar de prazer ao sofrer? Na verdade, todos sofremos. Pessoas boas sofrem e pessoas más também. Como encontrar graça no sofrimento?
O apóstolo Paulo descreveu um pouco de sua experiência de sofrimento e de como orou ao Senhor por três ocasiões e o Senhor o respondeu: “a minha graça te basta. Porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Paulo afirmou ter prazer nas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas perseguições, nas angustias por amor de Cristo.” Quando sou fraco, aí é que sou forte”, disse ele.
Nós também podemos nos alegrar no Senhor e ter prazer se vivendo uma vida santa e justa, sofrermos confiando nEle , sofrermos por Ele, por sua causa, mesmo sendo fracos seremos fortalecidos.
1 – Paulo enfrentou muitos problemas, adversidades como Cristão fiel (II Co 11.23-33; II Co 4.7-11). Paulo poderia afirmar como alguns cristãos: “eu não enfrentava tais sofrimentos como não cristão. Minha vida parecia bem calma, até eu conhecer a Cristo!” (Mt 7.13-14).  A vida é um teste. Você está sendo testado, está sendo aperfeiçoado. Tudo isso resultará em bênçãos.
2 – Qual o espinho a que Paulo se refere? Não podemos dizer ao certo. Era muito sofrimento. Mas tinha algo que lhe afligia mais.
II Co. 12.v8 – Porque Deus não atendeu as orações de Paulo como ele esperava? “A minha Graça te basta. Porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Como Cristo, Paulo orou três vezes seguidas sobre o mesmo assunto: prevaleceu a vontade de Deus. Ela é boa, perfeita e agradável.
Devemos orar como Jesus: “Que seja feita a tua vontade, Senhor!” Sejam quais forem os problemas que você enfrente ou venha a enfrentar:
·         Certifique-se que está no centro da vontade de Deus.
·         Que está arrependido de seus pecados. (se os confessou)
·         Se você não é o causador daquela situação.
·         Se você está em paz com Deus, resolva descansar e esperar nele. Continue servindo a Deus e aos outros.

v.9 – Considere a resposta de Deus . Nem sempre Deus nos responde de acordo com as nossas expectativas humanas. Mas, há paz quando ouvimos a sua voz.
v.10 – Como alguém pode sentir prazer nas fraquezas e adversidades? É necessário entendermos que Paulo tinha alcançado um elevado grau de conhecimento, submissão e intimidade como o Senhor para poder desfrutar de paz e prazer em meio a dor. Suas preocupações não estavam no nível da superficialidade ou no aspecto material. Ele tinha alcançado um alto nível de desapego, humildade e submissão. Que aprendamos como o seu exemplo.

3 – Há graça no sofrimento: se aprendermos a sofrer pelo nome do Senhor (At 5.41-42; II Co 4.7-11). Os discípulos padeceram por anunciar o evangelho e os convertidos se multiplicavam. Paulo e todos os apóstolos sofreram, mas em tudo eram vencedores (II Co 4.7-11; Rm 8.28-30). Isso resultará em bênçãos para todos à sua volta.

CONCLUSÃO
 Há graça no sofrimento?
 - Se nossa vida, nossos anseios, se a nossa vontade estiver submissa à vontade de Deus.
- Se perseverarmos na oração, crendo esperarmos em Deus.
- Se crucificarmos nossa carne, nossas paixões e nosso ego e deixar que Cristo viva em nós.
- Se em meio ao caos, não deixarmos de amar, se na fraqueza encontrarmos forças em Deus.
- Se a nossa vida estiver entregue ao Senhor Jesus e desfrutarmos da presença do seu Santo Espírito em nosso viver.
- Se assim agirmos descobriremos que quando somos fracos, aí é que somo fortes.

PENSE E RESPONDA
1.    Quais sofrimentos Paulo enfrentou como cristão mesmo sendo santo e fiel? (II Co 11.23-33; II Co 4.8-11) R – v.23 – em muitos trabalhos, em prisões; em açoites sem medida, muitas vezes em perigo de morte.
v. 24 – Em cinco ocasiões somou 199 açoites.
v. 25 – três vezes foi fustigado por varas; uma vez apedrejado; em naufrágio três vezes; um dia inteiro enfrentando o mar bravio.
v.26 – Muitas jornadas, perigos de rios, perigos de salteadores, perigos entre conterrâneos, na cidade,no deserto, no mar, perigos entre falsos irmãos.
v.27 – Em trabalhos , fadigas, em vigílias muitas vezes em fome e sede em jejum, muitas vezes no frio e nudez.
v.28 – Preocupação com todas as Igrejas.
2.    Como Paulo interpretava os seus próprios sofrimentos? R – Ele entendia que o Senhor permitira para mantê-lo humilde, submisso e consagrado. Ele tinha prazer em Deus e em realizar a obra de Deus.
3.       Paulo se referiu a um “espinho na carne”, “mensageiro de satanás” que o esbofeteava, que tipo de problema era este? (II Co 12.7-9) R- Não se sabe ao certo. Muitos intérpretes, teólogos tem interpretado como tentações na área da sexualidade. Mas, o que a maioria concorda é que era um problema físico – uma doença. Sabe-se que ele tinha problema sério na visão, era baixinho e não tinha boa aparência. Viam-no como um fraco.
4.       O que Jesus ensinou sobre as aflições? (Jo 16.33) R – Que no mundo teríamos aflições mas que tivessem bom ânimo. Ele venceu o mundo.
5.       Paulo orou a Deus inúmeras vezes sobre Deus livrá-lo do sofrimento que o afligia. Qual foi a resposta de Deus? (II Co 12.8-9) R – A resposta foi negativa. O Senhor disse que bastava para Paulo a graça de Deus. Que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial