TEMA → O Cristão e o
Sofrimento.
TÍTULO
→ Há Graça no Sofrimento?
TEXTO
→
2 Co. 12.7-10
TEXTOS ADICIONAIS
→Nm
33.55; Js 23.13; II Co 5.
Quebra-gelo →Uma lição que eu aprendi no sofrimento foi ...
INTRODUÇÃO
Nossa
compreensão acerca do sofrimento, assim como da graça de Deus precisa ser
repensada. Entendemos sofrimento como algo extremamente negativo e destruidor,
e graça de Deus como presentes e tempos bons, ou coisas boas que recebemos
durante nossa vida. Fazendo uma leitura superficial de Romanos 8.28: “Sabemos
que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram
chamados de acordo com seu propósito”, vemos que todas as coisas cooperam,
todas as coisas, as coisas boas e as coisas ruins aos nossos olhos.
Lidando
com o sofrimento no contexto em que nos encontramos é comum encontrar pessoas
com uma visão distorcida acerca do mesmo. Não aceitam isto, não aceitam aquilo
outro. Deus é isso, Deus é aquilo e assim caminham em um mundo superficial,
distante da realidade, comportando-se como se o que as pessoas passam fosse por
causa dos seus pecados, ou porque deixaram de fazer tais coisas, ou se as
fizeram, fizeram de modo errado.
A
Bíblia é clara com relação às lutas e dificuldades que enfrentamos neste mundo.
O Senhor Jesus já havia nos alertado quando no Evangelho de João, capítulo 16,
verso 33, ele diz: “Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham
paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o
mundo”. Ou seja, o Senhor não nos enganou, nunca nos foi dito pelas Escrituras
que andar com Deus seria uma vida num caminho cheio de pétalas de rosas e
pássaros cantando à nossa volta, com cachoeiras e rios límpidos.
Nossos
olhos e nosso coração devem estar voltados para Deus, na expectativa de
descobrirmos ou tentarmos viver o que Ele tem planejado para nós. E muitas
vezes, Seus planos não nos isentam de sofrimentos.
(Fonte: Ribeiro,
Antonio Pinho. Há Graça no Sofrimento, 2009. Pag. 109, 110)
Poderá haver graça no sofrimento?
Como alguém pode desfrutar de prazer ao sofrer? Na verdade, todos sofremos.
Pessoas boas sofrem e pessoas más também. Como encontrar graça no sofrimento?
O
apóstolo Paulo descreveu um pouco de sua experiência de sofrimento e de como
orou ao Senhor por três ocasiões e o Senhor o respondeu: “a minha graça te
basta. Porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Paulo afirmou ter prazer
nas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas perseguições, nas angustias
por amor de Cristo.” Quando sou fraco, aí é que sou forte”, disse ele.
Nós
também podemos nos alegrar no Senhor e ter prazer se vivendo uma vida santa e justa,
sofrermos confiando nEle , sofrermos por Ele, por sua causa, mesmo sendo fracos
seremos fortalecidos.
1 – Paulo enfrentou muitos
problemas, adversidades como Cristão fiel (II Co 11.23-33; II Co 4.7-11). Paulo
poderia afirmar como alguns cristãos: “eu não enfrentava tais sofrimentos como
não cristão. Minha vida parecia bem calma, até eu conhecer a Cristo!” (Mt
7.13-14). A vida é um teste. Você está
sendo testado, está sendo aperfeiçoado. Tudo isso resultará em bênçãos.
2 – Qual o espinho a que Paulo se
refere? Não podemos dizer ao certo. Era muito sofrimento. Mas tinha algo que
lhe afligia mais.
II Co. 12.v8 – Porque Deus não atendeu as
orações de Paulo como ele esperava? “A minha Graça te basta. Porque o meu poder
se aperfeiçoa na fraqueza”. Como Cristo, Paulo orou três vezes seguidas sobre o
mesmo assunto: prevaleceu a vontade de Deus. Ela é boa, perfeita e agradável.
Devemos
orar como Jesus: “Que seja feita a tua vontade, Senhor!” Sejam quais forem os
problemas que você enfrente ou venha a enfrentar:
·
Certifique-se
que está no centro da vontade de Deus.
·
Que
está arrependido de seus pecados. (se os confessou)
·
Se
você não é o causador daquela situação.
·
Se
você está em paz com Deus, resolva descansar e esperar nele. Continue servindo
a Deus e aos outros.
v.9 – Considere a resposta de Deus .
Nem sempre Deus nos responde de acordo com as nossas expectativas humanas. Mas,
há paz quando ouvimos a sua voz.
v.10 – Como alguém pode sentir prazer
nas fraquezas e adversidades? É necessário entendermos que Paulo tinha
alcançado um elevado grau de conhecimento, submissão e intimidade como o Senhor
para poder desfrutar de paz e prazer em meio a dor. Suas preocupações não
estavam no nível da superficialidade ou no aspecto material. Ele tinha alcançado
um alto nível de desapego, humildade e submissão. Que aprendamos como o seu
exemplo.
3 – Há graça no sofrimento: se
aprendermos a sofrer pelo nome do Senhor (At 5.41-42; II Co 4.7-11). Os
discípulos padeceram por anunciar o evangelho e os convertidos se
multiplicavam. Paulo e todos os apóstolos sofreram, mas em tudo eram vencedores
(II Co 4.7-11; Rm 8.28-30). Isso resultará em bênçãos para todos à sua volta.
CONCLUSÃO
Há graça no sofrimento?
- Se nossa vida, nossos anseios, se a nossa
vontade estiver submissa à vontade de Deus.
-
Se perseverarmos na oração, crendo esperarmos em Deus.
-
Se crucificarmos nossa carne, nossas paixões e nosso ego e deixar que Cristo
viva em nós.
-
Se em meio ao caos, não deixarmos de amar, se na fraqueza encontrarmos forças
em Deus.
-
Se a nossa vida estiver entregue ao Senhor Jesus e desfrutarmos da presença do
seu Santo Espírito em nosso viver.
-
Se assim agirmos descobriremos que quando somos fracos, aí é que somo fortes.
PENSE E RESPONDA
1.
Quais
sofrimentos Paulo enfrentou como cristão mesmo sendo santo e fiel? (II Co
11.23-33; II Co 4.8-11) R – v.23 – em muitos trabalhos, em prisões; em
açoites sem medida, muitas vezes em perigo de morte.
v. 24 – Em cinco ocasiões somou
199 açoites.
v. 25 – três vezes foi fustigado
por varas; uma vez apedrejado; em naufrágio três vezes; um dia inteiro
enfrentando o mar bravio.
v.26 – Muitas jornadas, perigos
de rios, perigos de salteadores, perigos entre conterrâneos, na cidade,no
deserto, no mar, perigos entre falsos irmãos.
v.27 – Em trabalhos , fadigas,
em vigílias muitas vezes em fome e sede em jejum, muitas vezes no frio e nudez.
v.28 – Preocupação com todas as
Igrejas.
2.
Como
Paulo interpretava os seus próprios sofrimentos? R – Ele entendia que o
Senhor permitira para mantê-lo humilde, submisso e consagrado. Ele tinha prazer
em Deus e em realizar a obra de Deus.
3.
Paulo
se referiu a um “espinho na carne”, “mensageiro de satanás” que o esbofeteava,
que tipo de problema era este? (II Co 12.7-9) R- Não se sabe
ao certo. Muitos intérpretes, teólogos tem interpretado como tentações na área
da sexualidade. Mas, o que a maioria concorda é que era um problema físico –
uma doença. Sabe-se que ele tinha problema sério na visão, era baixinho e não
tinha boa aparência. Viam-no como um fraco.
4.
O que
Jesus ensinou sobre as aflições? (Jo 16.33) R – Que no mundo teríamos
aflições mas que tivessem bom ânimo. Ele venceu o mundo.
5.
Paulo
orou a Deus inúmeras vezes sobre Deus livrá-lo do sofrimento que o afligia.
Qual foi a resposta de Deus? (II Co 12.8-9) R – A resposta foi negativa. O Senhor disse
que bastava para Paulo a graça de Deus. Que o poder de Deus se aperfeiçoa na
fraqueza.
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